segunda-feira, junho 02, 2008

ESSA TEMPESTADE QUE É A VIDA

Eu gostaria de poder escrever algo a altura dessa musa de tez alabastrina, que desde muito povoa a minha vida com amor, desejos e desafios. Gostaria de poder dizer-lhe tudo que sinto, tudo que ela representa em amor, carinho, segurança e força. Gostaria de falar-lhe do encantamento que me assalta ao vê-la deslizando em minha direção como uma sibila ansiosa, uma sílfide esvoaçante, que arrebata a alma e paralisa o coração. Seu coração, eu sei, é um território de mistérios com paredes de cristal frágil e ressonante. A cada passo que imprimo em sua alma me embebo do colorido especial, dos sonidos particulares que seu universo reserva aos desbravadores. Anairam é uma tempestade de tudo, ora com rajadas que nos tiram o solo e raios que nos iluminam e cegam ao mesmo tempo, ora com suaves brisas e balsâmicos odores e minúcias e nuances. São as forças ctônicas totalizadas em suspiros suaves de alma. Glacial e vulcânica, gris ou regida por uma policromia primaveril ela vai, incólume, se tatuando na vida de todos que a cercam, na minha, sobretudo, tornando-me seu súdito, voluntário do seu amor, do seu carinho e de sua vida. Eu te amo... alan

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu te quero livre.
Livre é o canto que cantas
e livre é o verso diverso
que atravesso na forma.

Eu te quero livre
das trevas e da lua,
do sol e dos sonos
entre sons.

Eu te quero livre dos braços
e dos abraços que nos uniram.
És livre
e livre hás de ser
mesmo que preso dentro de mim.
Mas te quero livre
mesmo de mim
pra que me ames ( como gostas):
livre de ti mesmo.

Amo você...anairam