terça-feira, janeiro 06, 2009

O NADA QUE TUDO TEM

O amor é uma palavra
Nos disse Wittgenstein
Quando o espanto do outro
Nos toca e nos convém
Essa palavra
Lavra, lavra, lavra
O que não tem
O tudo que não é nada
O nada que tudo tem
O amor é uma palavra
Lavra, lavra muito bem
Como um e um são dois
Um e um são seis também
Signo desmotivado
Motivado por alguém

(alan)

2 comentários:

alhures disse...

Olá, meu velho!!!
A sua mente inquieta se revela perspicaz também no campo da poesia. Um belo texto! Condizente com os deste velhinho por quem sempre nutri uma verdadeira admiração, o H. Miller. Estou certo de vc seria capaz de, como poucos, explorar este sítio explêndido e pouco explorado que são os seus textos vários.
Um abraço
do amigo Oz.

alhures disse...

...certo de QUE vc seria...

Era isso!!!